As entidades representativas dos empregados lutam intensamente para que a administração da Caixa seja pautada pela responsabilidade, pela transparência, pelo respeito e pelo diálogo.
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Carta aberta aos empregados da Caixa
Respeito. É o mínimo que toda relação entre pessoas necessita para uma boa convivência e para o desenvolvimento de projetos em comum, sejam eles na área pessoal ou profissional.
No relacionamento da direção da Caixa com seus empregados, porém, essa palavra não existe. O que impera é exatamente o oposto: o desrespeito.
Em administrações anteriores, as modificações estruturais caracterizavam-se por movimentos autoritários e unilaterais. Porém, na atual gestão, que almeja a meta de transformar a Caixa na “melhor empresa para se trabalhar”, era de se esperar que existisse respeito e valorização de seus empregados. Mas, surpreendentemente, esses não são ouvidos, seja para contribuir na construção de uma nova estrutura – com base na sua vivência dos processos produtivos – ou mesmo para reorganizarem suas vidas, a fim de minimizar os impactos das mudanças.
Os trabalhadores da Caixa e as entidades representativas protestam em relação à falta de informação acerca da reestruturação, bem como em relação à forma pela qual o processo vem sendo implementado.
Um prévio conhecimento sobre essas ações é o mínimo que os empregados esperam de uma gestão que se diz democrática e transparente.
As entidades representativas dos empregados lutam intensamente para que a administração da Caixa seja pautada pela responsabilidade, pela transparência, pelo respeito e pelo diálogo.
Em face dessa situação, as entidades sindicais e associativas, reivindicam:
• garantia de função e a não redução salarial no processo de reestruturação, além da permanência no atual município;
• isonomia para os novos empregados;
• jornada de seis horas para todos os empregados sem redução salarial;
• um Plano de Cargos Comissionados digno.