O que parecia ser uma "luz no fim do túnel" revelou-se um fiasco. Assim foi a retomada das negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban em 13 de outubro.
Depois do início da greve, há 17 dias, esta foi a primeira manifestação dos banqueiros em relação ao índice de reajuste. Praticamente, nenhuma alteração foi apresentada diante da proposta anterior. Na reunião de ontem, os patrões ofereceram 8,4% de reajuste, o que significa irrisório 0,93% de aumento real.
Não houve avanço, também, no valor da PLR, nem no piso, muito menos nas condições de trabalho.
Sem acordo com o Comando Nacional dos Bancários, que rejeitou a proposta, as negociações estão previstas para serem retomadas na manhã desta sexta-feira, dia 14, na capital paulista.
Reunião com a direção da Caixa – diante do impasse nas negociações com a Fenaban, as discussões dos itens específicos da Caixa e do Banco do Brasil, previstas para serem iniciadas ontem, não ocorreram. Os debates devem ser retomados logo após o término da reunião com a Fenaban, ainda hoje.
"Nossa resposta aos banqueiros continua sendo o fortalecimento da greve nacional, que entra em seu 18º dia nesta sexta-feira. Diante dos lucros exorbitantes dos bancos, nossas reivindicações podem e devem ser acatadas pelos patrões", afirmou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.
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