Diante do silêncio dos bancos, a greve nacional dos bancários entrou na segunda semana ainda mais forte, e continua crescendo em todo o território nacional. Nesta segunda-feira, 23, quinto dia do movimento, as paralisações atingiram 9.015 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 Estados e Distrito Federal, um crescimento de 23,8% em relação à sexta-feira 20.
As informações foram enviadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) até as 18h15 pelos 143 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários. No primeiro dia de greve, na quinta-feira 19, haviam sido fechadas 6.145 unidades. Já no segundo dia as paralisações alcançaram 7.282 dependências, um salto de 18,5%.
Em São Paulo, a greve dos bancários parou seis setores estratégicos de tecnologia dos bancos, além de outros prédios administrativos e agências em toda a base de São Paulo, Osasco e região. Os complexos de tecnologia que pararam são o CTO e CA Raposo, do Itaú; Casa 2, do Santander; Cepti (antiga Rerop) e Traituba, da Caixa Federal; e Núcleo Bradesco Alphaville. Além deles, não funcionaram as concentrações São João, Verbo Divino e CSA (Bom Pastor), do Banco do Brasil; e, do Itaú, um contingenciamento na Rua Fábia.
Fonte: Contraf-CUT e SEEB-SP