Na última quinta-feira, 28 de novembro, aconteceu a segunda reunião do GT (grupo de trabalho) que discute as causas do adoecimento e afastamento da categoria bancária e busca os reais motivos e soluções para o problema.

Participaram do encontro o negociador da federação dos bancos e dirigentes sindicais e também técnicos em saúde, médicos e advogados. Eles discutiram quais informações sobre os trabalhadores serão repassadas pelos bancos para serem analisadas no grupo de trabalho.

Segundo a secretária de Saúde do Sindicato, Marta Soares, os representantes das empresas queriam restringir os dados ao enquadramento do INSS conhecido como B91, ou o auxílio-acidentário. “Nós não aceitamos e explicamos que para ter uma visão real e geral do que realmente leva ao alto nível de afastamentos na categoria, precisamos olhar as informações sobre todo o quadro do adoecimento: B91, B31 (que se refere ao auxílio-doença), além das aposentadorias por invalidez e também os afastamentos até 15 dias”, explicou Marta.

Ao fim do debate, os bancos aceitaram apresentar os dados de afastamento, exceto os até 15 dias, justificando não ter esses dados reunidos.
Ficou definido que os bancos irão passar os dados gerais até a primeira semana de fevereiro e, então, será marcada uma nova negociação.

De acordo com a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, com todos esses elementos em mãos decidiremos juntos por onde começaremos as análises. “Estamos otimistas em relação ao que o grupo pode produzir”, afirmou.

Os dados que serão enviados ao GT são motivos de afastamento, função do bancário, sexo, faixa etária, tempo de banco e local onde atua (agência ou centro administrativo).

O ínicio dos trabalhos do GT serão em praças consideradas prioritárias, como São Paulo e Osasco, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Salvador, Florianópolis, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.

 

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