Imagem: fotógrafo Evandro Teixeira, da Agência JB.
No último dia 31 de março, o golpe militar de 1964 completou 50 anos e, com isso, a sociedade brasileira levantou-se para repudiar o período obscuro em que o país mergulhou, ao longo dos 21 anos cujo poder pertenceu aos militares.
Diversos atos realizados por todo o país, entre 31 e 2 de abril, tem como objetivo deixar claro que não há mais espaços para retrocessos e, sim para a ampliação da luta por justiça, da reparação e pelo resgate da história de luta dos trabalhadores e trabalhadoras por uma sociedade efetivamente democrática, autônoma e com o jeito de todos os seus cidadãos.
No entanto, há 50 anos, a democracia foi agredida por tanques nas ruas e manteve uma sociedade perplexa sob o domínio do caos fardado por 21 anos, experimentando o mais longo e duro período de ditadura no país. O golpe foi planejado pelas forças militares e contou com o apoio tácito dos Estados Unidos, dando sequência a um movimento orquestrado contra a democracia e cidadania na América Latina.
A APCEF/SP apoia os diversos atos para repudiar os 50 anos do golpe, a fim de que ditaduras não mais ocorram no país. Para isso, é preciso reafirmar que ataques aos direitos sindicais e trabalhistas, levados adiante por governos militares e empresários aliados, como a lei anti-greve, lei do arrocho salarial e fim de estabilidade no emprego, não são mais bem vindos e, além disso, vão de encontro a um projeto de construção de um novo Brasil.
Para o presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto, o dia 31 de março precisa ser lembrado para que um período como esse não volte mais a ocorrer e torne-se uma referência do que a luta e mobilização de uma Sociedade é capaz de conquistar e, ainda, para consolidar a implantação da democracia.
Em todas essas caravanas, um só é o grito: DITADURA NUNCA MAIS!