A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) nas negociações com a empresa, realiza reunião nesta terça-feira, 5 de agosto, na sede da Fenae, em Brasília. O encontro ocorrerá das 9h30 às 17h.

Um dos pontos da pauta é a organização do Encontro Nacional de Isonomia. A realização deste fórum de debate foi uma das deliberações do 30º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), realizado entre os dias 6 e 8 de junho, em São Paulo.
Na semana passada, a Contraf-CUT divulgou comunicado orientando as federações e os sindicatos dos bancários de todo o país a realizarem, até 23 de agosto, encontros estaduais ou regionais sobre a isonomia entre empregados novos e antigos da Caixa. O objetivo é debater o assunto nas bases e eleger os delegados que vão participar da plenária nacional, prevista para ocorrer em 30 de agosto.

Na Caixa, as discriminações começaram a partir de 1998, época em que bancos públicos federais estavam sendo preparados para a privatização pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. De 2003 para cá, o movimento nacional dos empregados conseguiu, por meio de lutas e greves, avançar em alguns pontos como as Apips, o parcelamento do adiantamento de férias, o Saúde Caixa, o Novo Plano da Funcef e a unificação do Plano de Cargos e Salários (PCS). Falta conquistar o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) e a licença-prêmio.

Mobilização
A CEE/Caixa-Contraf/CUT é formada por representantes de 10 federações filiadas à Contraf e um representante da entidade para coordenar as negociações. Foi criada para mediar as reivindicações permanentes dos empregados com a direção da Caixa.
“A Comissão tem levado para mesa permanente os problemas que afligem os trabalhadores e buscado soluções para resolvê-los. Tem sido responsável juntamente com as entidades sindicais pela mobilização dos empregados da Caixa”, destaca a coordenadora, Fabiana Matheus.

Na reunião desta terça-feira serão debatidos também a pauta de reivindicações das negociações permanentes e a Gestão de Desempenho de Pessoas.
 

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