Na tarde da última segunda-feira, dia 13, a Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram com a Fenaban a 23ª Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), conquistada com a greve na Campanha Nacional 2014, que garante aumento real de salário para 11º ano consecutivo, além de avanços nas condições de trabalho, como os mecanismos de combate às metas abusivas e ao assédio moral.
Além da CCT, as entidades sindicais assinaram também no mesmo local os acordos aditivos específicos com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil (BNB), além do acordo de Participação nos Resultados (PR) com o HSBC.
A CCT e o acordo de PLR já estão disponíveis na seção de Convenções e Acordos no site da Contraf-CUT.
“Esta campanha, mais uma vez, contou com a força da unidade e da mobilização da categoria, que conseguiu, eu um período mais curto de tempo que nos anos anteriores, após intensas negociações, conquistar aumento real de salário e valorização do piso, contribuindo para avançar na distribuição da renda no Brasil”, avalia o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro.
A campanha, segundo Cordeio, obteve outros avanços também de grande importância para a categoria. "Tivemos importantes avanços na questão da saúde e condições de trabalho, combatendo o adoecimento e o afastamento de bancários. A proibição de cobrança de metas passa a abranger não somente SMS, mas qualquer outro meio eletrônico. Além disso, os bancos assumiram o compromisso para que o ‘monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho’.
A partir de agora o bancário que sentir-se pressionado por cumprimento de metas, colocando em risco sua saúde física e mental, teral mais um canal de denúncia, que é o sindicato e os bancos terão prazo para dar um resposta sobre o caso.
Cordeiro também aponta a importância da continuidade da discussão dos resultados do II Censo da Diversidade para, a partir dos resultados, serem tomadas medidas para acabar com a exclusão e a discriminação dentro dos bancos. Ela ainda frisou a necessidade de fortalecer o processo de negociação permanente, através das mesas temáticas, buscando aprofundar os debates e construir novas conquistas para a categoria.
Fonte: Contraf-CUT
