Palestra na Gifug, Girec e Gifab, na capital
A Funcef publicou, em 29 de maio, o balancete e o Relatório de Informações Corporativas (RIC) referentes aos dois primeiros meses deste ano. Os números mostram que o déficit nos planos elevou-se em janeiro e fevereiro de 2015. O REB ainda queima superávit anterior. O Novo Plano, confirmada a tendência, completará o terceiro ano consecutivo com resultado deficitário. Com isso, haverá necessidade de equacionamento, com critérios definidos em 2016 e cobrança a partir de 2017.
Contribuições adicionais no Novo Plano serão devidas pela patrocinadora e por participantes assistidos, aposentados e pensionistas, exclusivamente. Na condição de ativo, o participante do plano tem sua conta ainda em fase de capitalização, sem a definição prévia de benefício ou nível de benefício. Por isso, não cabe equacionamento para esta parcela de participantes.
“Estes números não entram na conta do equacionamento referente ao período entre 2012 e 2014, que está em discussão pela Funcef e ainda não teve seu plano divulgado”, explica a diretora da APCEF/SP Ivanilde Moreira de Miranda.
No caso do REG/Replan Saldado e Não Saldado, os participantes ativos, aposentados e pensionistas, além da própria patrocinadora, terão de fazer contribuição adicional a partir de 2016 para equacionar o déficit.
>> Clique aqui e confira o Boletim Dieese, com a análise dos balancetes do primeiro bimestre 2015 da Funcef
Números dos planos
Os resultados do primeiro bimestre de 2015 indicam que a rentabilidade dos ativos garantidores de benefícios tem variação inferior à taxa mínima atuarial estabelecida. Destaque para Investimentos Estruturados, que registra negativo de 0,70%. Os demais segmentos, embora positivos, também não alcançaram a taxa mínima atuarial para o primeiro bimestre de 2015.