De forma arbitrária gestores da Caixa retiram função, desrespeitam empregados e interferem, de forma direta, na carreira destes profissionais.

Exatamente esta metodologia truculenta foi usada com empregados da Centralizadora Nacional de Habitação e Garantia – CEHAG, área-meio localizada na cidade de São Paulo.

Na sexta-feira, 12, os empregados foram chamados para conversa com o gestor, com a presença do superintendente nacional, quando foram surpreendidos com notícias sobre a restruturação na CEHAG.

Posterior ao comunicado geral, foram chamados individualmente na sala do gestor que comunicou a dispensa imediata de 7 empregados, ‘convidados’ a procurar por outros locais de trabalho e mais 36 empregados que tiveram suas funções rebaixadas.

Como não houve feedback durante o período em que o gestor está na área, os empregados acreditavam que estavam bem avaliados.

“A cena que vem à mente é a de um rolo compressor atropelando tudo que vê pela frente sem qualquer critério”, diz o diretor-presidente, Kardec de Jesus Bezerra.

Outro fator preocupante neste processo é que o valor do salário que é assegurado, conforme previsto em normativo, por até 6 meses, será assegurado apenas por 60 dias.

Após ser notificada do ocorrido a APCEF/SP posicionou-se em defesa dos empregados. “Falta transparência no processo e respeito aos empregados”, diz o diretor-presidente da entidade representativa. A partir da intervenção da Associação, o gestor da área-meio passou a esclarecer aos empregados sobre os critérios adotados para a retirada de função.

O caso será levado pela Comissão Executiva dos Empregados – CEE/Caixa ao conhecimento da direção do banco durante primeira reunião da mesa de negociação específica da Campanha Nacional, que acontecerá nesta quarta-feira, dia 17 em Brasília.

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