A chegada de novos empregados à Caixa teve início com um ambiente festivo e de muita comemoração, no entanto, de cara, já estava programada extrapolação de jornada e desrespeito aos direitos dos bancários. O curso de integração dos novos trabalhadores do banco público, que aconteceu em Brasília, no início de outubro, também foi marcado por atitudes engessadas e desconectadas das realidades locais por parte da Vivar e, principalmente, da Geduc.

“Entendemos o ambiente festivo criado para receber os 400 novos colegas que prestaram o último concurso, pois, de fato, a Caixa caminha na contramão de outros bancos, convocando estes e mais outros 3.600 trabalhadores que virão. Mas não podemos esquecer que ainda faltam muito mais trabalhadores e que direitos conquistados não podem ser desrespeitados”, comentou a diretora da Apcef/SP, Vivian Sá. “Além de impedir o acesso das Apcefs e dos sindicatos que representam os bancários, o horário de trabalho foi extrapolado por quem organizou o encontro”, explicou.

Houve dias em que a programação previa início às 8h30 e término às 18 horas, sem pagamento de horas extras e com um modo de compensação criativo ainda na semana da integração. Em consulta à matriz, foi informado que o cronograma não foi realizado desta maneira. No entanto, houve, sim, extrapolação da jornada e compensação irregular.

“As pessoas estão felizes ao entrar na Caixa e, também, estamos muito satisfeitos com a chegada de novos trabalhadores. No entanto, a Caixa não pode desrespeitar direitos de aproveitando do momento feliz da chegada. Estamos aqui para garantir que este tipo de situação não ocorra, por isso, é necessário garantir a fala das entidades nesses encontros, para que as pessoas saibam, assim que entram, com quem falar em caso de descumprimento do Acordo Coletivo e para conhecer seus direitos”, reforçou Vivian Sá.

A diretora da Apcef/SP lembrou ainda uma situação recente, quando as entidades organizaram uma paralisação na porta da Gipes para poder conversar com os novos trabalhadores e divulgar o trabalho das entidades e materiais referentes ao Acordo Coletivo.

Desta vez, os novos trabalhadores foram recepcionados, de modo geral, nas SEVs de todo o país. “Mas, se o modelo continuar, vamos parar o trabalho em cada uma das SEVs para garantir o que foi acordado com a própria Caixa e descumprido graças a áreas sem compromisso, como a Geduc”, disse a diretora da Apcef/SP.

Importante – A Apcef/SP e os sindicatos reforçam aos novos empregados a importância de comunicar as entidades caso tenham uma avaliação negativa após os primeiros 45 dias de trabalho.

Para falar com a Apcef/SP, entre em contato pelo e-mail sindical@apcefsp.org.br ou (11) 99758-0933 (WhatsApp).

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