Na tarde desta quinta-feira (5), em meio ao processo de votação da proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) pelos empregados da Caixa, nas assembleias convocadas pelos Sindicatos de todo o país, os bancários foram surpreendidos pela publicação de uma minuta com redação divergente da que foi acordada pelos representantes da empresa. Uma das divergências é na cláusula 65, que trata da quebra de caixa e estabelece a indenização da verba para empregados que exercem a função de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor admitidos até 30/06/2016.

A alteração unilateral da redação da cláusula não passou despercebida pela representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que, imediatamente, cobrou um posicionamento do presidente do banco, Carlos Vieira. “A direção da Caixa precisa tratar os empregados com seriedade, e precisa respeitar o processo negocial. É inadmissível que uma redação acordada seja alterada unilateralmente. Parabenizamos nossa representante eleita ao CA pela iniciativa de questionar o presidente, e fazemos coro para exigir que a direção do banco mantenha o que foi discutido. Carlos Vieira já recebe muitas críticas por sua condução como presidente da Caixa e pelo período como presidente da Funcef e ações como esta reduzem mais ainda sua credibilidade”, criticou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

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