Foi divulgado com alarde pela Caixa e pela Funcef a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para, nas palavras de Carlos Vieira, “apresentar soluções e caminhar com a proposta” para o equacionamento do REG/Replan, nas modalidades saldada e não saldada.
A demanda é um anseio dos participantes da Funcef e uma notícia aguardada por todos há anos. Mas a divulgação do GT mostra um vício de origem em sua criação, que é a exclusão dos participantes no processo, já que a previsão é que o GT seja composto por quatro membros indicados pela Caixa e outros quatro indicados pela Funcef. Nesta condição, a patrocinadora tem prevalência nos debates, pois mesmo no cenário em que os representantes da Funcef no GT sejam divididos entre os dirigentes eleitos e indicados na Fundação, o peso dos participantes é bastante minoritário.
“Os melhores avanços para os participantes foram obtidos nos GTs tripartites, que contavam com a presença dos representantes dos participantes, como foi no GT do Estatuto de 2007, do Novo Plano e do Saldamento. Por isso, podemos dizer que o GT anunciado por Carlos Vieira começa muito mal. A Caixa precisa rever este modelo e incluir os participantes na discussão que afeta a vida de milhares de nossos colegas”, cobrou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros