Com a eleição de um novo governo e a escolha de uma nova diretoria para a Caixa Econômica Federal, é hora de rever o estatuto da Caixa. Para isso, os representantes dos empregados organizaram um abaixo-assinado pedindo que os gestores do banco público priorizem a mudança e elaborem um novo estatuto para a instituição, mais democrático e sem travas para a livre negociação, como as que limitam os debates sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), a promoção por mérito e o teto de 6,5% da folha para o custeio do Saúde Caixa.
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O estatuto vigente, aprovado durante a gestão anterior, reflete a visão que o governo Bolsonaro tinha para a empresa e foi elaborado para restringir a negociação coletiva, retirar direitos dos trabalhadores, limitar a democracia dentro da empresa e facilitar seu fatiamento e venda de ativos.
Assim, para que a Caixa possa, efetivamente, exercer seu papel social e cumprir sua missão de ser agente executor das políticas públicas de Estado para promover o desenvolvimento sustentável do país, reduzindo suas desigualdades, suas bases não podem ser fundadas sobre elementos constituídos durante o governo Bolsonaro, tornando urgente esta alteração estatutária.