A Fundação dos Economiários Federais (Funcef) anunciou, no dia 4 de fevereiro, o aumento do limite para empréstimos no CredPlan. O teto subiu de R$ 172 mil para R$ 190 mil para novas concessões. Para o valor intermediário, subiu de R$ 115 mil para R$ 127 mil. A notícia, embora positiva, recebeu crítica da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) em função da margem consignável comprometida para parte dos participantes.
“É uma boa notícia, mas soou como ironia para os participantes. Aumenta o limite, mas mantém a margem consignável confiscada há mais de dois anos. Muitos participantes precisam fazer renovação do empréstimo e não conseguem porque não têm a margem. Falta sensibilidade da Fundação com essas pessoas”, avalia a diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus.
Para o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, diante do cenário econômico e de endividamento dos aposentados da Funcef, o restabelecimento do convênio e, consequentemente, a devolução da margem consignável, será um alívio para os participantes, principalmente para os que pagam contribuição extraordinária. “Dessa maneira o aumento do limite acaba perdendo a eficácia por não resolver o problema de quem mais precisa. Por isso a renovação do convênio é tão urgente e estamos batalhando por isso”, pontuou Takemoto.
Equivocadamente, a Funcef condiciona o restabelecimento da margem consignável a assinatura do convênio, cujo processo se arrasta desde 2019. Esta tem sido uma reivindicação constante da Fenae. Após diversas cobranças, o presidente da Fundação, Gilson Santana, respondeu a um ofício enviado pela Federação, informando que o processo ainda está nas instâncias do INSS. Diante da demora, a Fenae, por meio de ofício enviado no dia 3 de fevereiro, solicitou uma reunião com o presidente do Instituto, José Carlos Oliveira, para tratar do assunto.
Conheça os novos limites para cada plano: