Dando continuidade aos debates sobre as medidas de proteção aos bancários contra a Covid, foi realizada, nesta terça-feira (08/02), nova rodada da mesa entre Comando Nacional dos Bancários e Fenaban. No debate, o Comando Nacional apresentou à Fenaban o resultado de uma pesquisa, realizada pelas entidades, que trouxe informações sobre os efeitos que o contágio pela Covid trouxe aos trabalhadores da categoria. O objetivo da pesquisa é não apenas avaliar a eficácia das medidas de proteção aplicadas (o que reforçou as reivindicações dos representantes da categoria), mas também pautar o debate sobre a responsabilidade dos bancos com os trabalhadores que apresentam sequelas (ou “efeitos prolongados” da doença, como prefere citar a professora doutora Márcia Brandini, uma das pesquisadoras que conduziu o estudo).

“Apesar das ameaças de deixar a Fenaban, feitas em 2021 pelo presidente Pedro Guimarães, a Caixa manteve-se na mesa, e não pode ficar alheia à estas discussões. Este estudo tem rigor científico e é importante, pois trata dos efeitos da Covid, inclusive para os empregados da Caixa. Na última mesa específica com o banco, tivemos o compromisso de manter um debate semanal com o objetivo de aperfeiçoar os protocolos de prevenção, e os representantes da direção do banco garantiram que nesta semana dariam detalhes de como seria cumprido o compromisso do fornecimento aos empregados das máscaras N95”, diz o diretor-presidente da APCEF/SP, Leonardo Quadros.

Carnaval – Na mesa com a Fenaban, o Comando Nacional também cobrou que o feriado bancário do Carnaval fosse mantido. Algumas cidades e estados suspenderam os pontos facultativos da segunda e terça-feira (28/02 e 01/03, respectivamente).

Em resposta, a Fenaban disse que não deve haver atendimento bancário nestes dias, e que na quarta-feira (02/03) o atendimento ao público deve iniciar ao meio-dia, mantendo-se o fechamento da agência no horário normal, garantindo que as agências ficarão abertas pelo menos 3 horas.

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