Um banco público para todos e melhores condições de trabalho para os empregados. Esse foi o principal tema do debate da live em comemoração dos 161 anos da Caixa. Promovida pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), na última quarta-feira (12), o bate-papo destacou as tentativas de privatização que o banco vem sofrendo e o assédio moral pelo qual os empregados têm passado.

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O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, reforçou os desafios que trabalhadores e a sociedade terão ao longo de 2022. “A história da Caixa é de resistência. Nós temos que fazer uma grande resistência, junto com os empregados da Caixa, junto com a população brasileira para defender esse patrimônio que é a Caixa”.

Takemoto destacou ainda que a Caixa é uma empresa que está “enraizada no coração e mente do povo brasileiro”. Para o dirigente, é preciso mudar a realidade e ter um governo que enxergue o país, tenha um olhar atento e cuidadoso para a população.

Convidada especial da live, a deputada Erika Kokay denunciou a agenda de privatização do governo, que tem tentado fatiar o banco público. “A intenção da direção da Caixa é criar inúmeras subsidiárias para poder privatizá-las, na calada da noite”.

Erika lembrou ainda que a Caixa é essencial para a população. “A Caixa cumpre uma função pública que é absolutamente imprescindível para o país. Ela é a maior articuladora de políticas públicas do governo”, avaliou.

A atuação dos empregados da Caixa durante a pandemia foi destaque na fala do diretor de Formação da Fenae, Jair Pedro Ferreira. Segundo ele, os trabalhadores atuaram de forma excepcional durante a crise sanitária e mostraram a importância do banco público.

Mediadora da live, a secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Fabiana Proscholdt, destacou a o assédio que os empregados estão sofrendo pela direção do banco e colocou como exemplo as metas desumanas. 

Fabiana reforçou ainda a importância de mais contratações para reforçar o quadro de empregados do banco. “Hoje é desumano o que está sendo feito nas unidades. Temos poucos trabalhadores para a demanda que temos dentro da Caixa”, afirmou

 

 

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