O Grupo de Trabalho (GT) que discute a promoção por mérito vai levar a segunda proposta da Caixa, apresentada em reunião nesta quarta-feira (8), para ser discutida na Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa).
A proposta aumenta o número de empregados habilitados ao primeiro delta, podendo chegar a aproximadamente 94% dos elegíveis para a Promoção por Mérito. No entanto, mantém a Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) como critério absoluto para avaliação.
A proposta dos representantes dos empregados no GT era o delta para todos, pois a pandemia ainda não acabou e os empregados vêm de um período de esforço e trabalho pesado, alguns do home office. A demora da Caixa em discutir os parâmetros tem dificultado ainda mais a solução.
Em nova rodada os representantes dos empregados ainda apresentaram proposta intermediária, que garantiria um delta para os empregados que fizessem Universidade Caixa, por exemplo, mas a direção do banco desqualificou o próprio programa de educação online, não reconhecendo sua importância na promoção por mérito.
A Caixa por sua vez se mostrou intransigente, sempre trazendo a GDP como critério único, o que é inaceitável. O banco ainda propõe o segundo delta que seria distribuído às maiores notas da unidade, até se esgotar o limitador de 1,1 delta.
Os representantes dos empregados no Grupo de Trabalho da promoção por mérito, levaram a proposta da Caixa à CEE, solicitando à comissão que rejeite a proposta. Dado inclusive o prazo exíguo, o delta linear é a proposta ideal. “A GDP é cada vez mais um instrumento de assédio institucional, somos contrários a utilização do modelo. Os empregados com quem conversamos, também são, e se sentem cada dia menos reconhecidos pela Caixa”, explicou André Sardão, diretor da Apcef/SP.