O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e a Apcef/SP estiveram reunidos na última sexta-feira, 14, de maneira virtual, com empregados da Centralizadora Nacional de Garantias Habitacionais (Cehag) e do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) da Caixa, principalmente os que estão trabalhando com o DPVAT, sob pressão da Centralizadora Nacional do DPVAT (Cevat). A reunião aconteceu após denúncias anônimas às duas entidades de um verdadeiro clima de terror em ambas as áreas (que, por ora, estão em teletrabalho), com pressão excessiva por meta e cobranças constantes.
Valter San Martin, dirigente da Apcef/SP e empregado aposentado da Caixa, fala de algumas modalidades de assédio praticadas por gestores da Caixa:
“Alguns dos relatos nos chocaram bastante, pois os empregados citaram estarem sendo tratados como gado. Outros ouvidos por nós, muito emocionados, choraram e disseram estar preocupados com suas vidas”, enfatiza.
“Observamos falta de respeito, desconsideração com a jornada dos bancários, clima de tensão e erro no tempo de análise dos processos. Além disso, há relatos de horas extras não pagas, meta excessiva de DPVAT e cobrança de 30 em 30 minutos, um verdadeiro clima de terror que está adoecendo os trabalhadores – há casos declarados de depressão, ansiedade, assim como de taquicardia entre eles”, acrescenta.
Para o dirigente, este tipo de postura dos gestores é inaceitável. “Acionamos a matriz do banco cobrando respeito aos trabalhadores e lembrando que o trabalho deve levar em consideração as particularidades dos empregados. Além dos problemas de sistema e de conexão que todos estão tendo, 12 processos por dia sendo cobrados é um abuso!”, finaliza o dirigente.
O Sindicato, junto com a Apcef/SP, está encaminhando cobrança para gestão da Caixa para que se cesse o abuso. A Caixa ficou de fazer com a nova gestão da Cevat adequações até o dia 28 de maio, quando as entidades representativas poderão ver o que foi feito e qual o tratamento estará sendo dado aos empregados.
Bancários estão de olho!
Se tiver algum problema, entre em contato com a Apcef/SP pelo e-mail sindical@apcefsp.org.br. O sigilo será é
Fonte: Sindicato de São Paulo