A Apcef/SP enviou ofício à vice-presidente de Pessoas da Caixa e à Gipes/SP, nesta quinta-feira (11/3), cobrando explicações sobre a mudança no atendimento do Saúde Caixa nas maternidades Pro-Matre e Santa Joana, em São Paulo.
Empregados relataram que os hospitais não aceitarão mais atendimentos pelo plano, exceto os agendados antes do dia 9 e procedimentos de emergência, o que é muito preocupante, já que estes hospitais são referência na capital no atendimento a gestantes.
“Diante de uma emergência sanitária como a que estamos vivendo, reduzir a rede de maternidades do plano é absurdo”, disse o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. “O número de estabelecimentos que atende a especialidade já é reduzido e, diante de uma pandemia, é muito importante que se mantenham opções destinadas apenas a nascimentos e atendimentos de gestantes”, completou.
No documento, a Associação solicitou esclarecimentos sobre o que motivou a mudança no acordo comercial com os estabelecimentos e pediu a revisão, com o retorno dos atendimentos eletivos e agendados nas duas maternidades.
“E pior foi receber um ‘presente’ deste bem na semana em se comemora o Dia da Mulher”, comentou o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro eleito do Conselho de Usuários do Saúde Caixa, Francisco Carlos Pugliesi. “A Caixa precisa retomar os comitês de credenciamento e descredenciamento, que são importantíssimos para que haja controle por parte dos usuários e problemas como este possam ser resolvidos mais rapidamente”, completou.
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