Após criar a “tempestade perfeita”, silenciando ao ser questionada sobre reestruturação, desalojando áreas e intensificando a cobrança de metas, a Caixa divulgou, nesta quarta-feira (2/12), a reabertura do Plano de Demissão Voluntária (PDV). O prazo para adesão iniciou hoje (2/12) e vai até dia 11. Na primeira abertura, a expectativa da direção do banco era desligar 7,2 mil empregados. Acabaram aderindo 2,3 mil.

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“Com essa sucessão de fatos (a falta de transparência com relação às mudanças em curso, a decisão de desalojar áreas sem cuidado ou planejamento algum e os aumentos e revisões absurdos nas metas), a impressão dos empregados é que a reabertura do PDV é uma forma de forçar a saída para que o objetivo de 7,2 mil adesões seja alcançado”, relata o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

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Faltam trabalhadores – A saída de empregados preocupa as entidades que representam os trabalhadores. Mais de 17 mil bancários já saíram da Caixa desde 2015. Com isso, o quadro de pessoal caiu de 101,5 mil para 84 mil e, no mesmo período, o número de contas de clientes por empregado subiu de 693 para 1.725.

Até mesmo entre estagiários e aprendizes houve expressiva redução. Em janeiro de 2015, a quantidade era de 16.338, e em setembro deste ano apenas 7.884, de acordo com o último balanço trimestral divulgado pelo banco.

“A Caixa precisa, com urgência, repor os trabalhadores desligados desde 2014. Sem contratações, há sobrecarga de trabalho, a piora na saúde dos trabalhadores e o atendimento à população só piora”, disse o diretor-presidente da Apcef/SP.

Abaixo-assinado – Para reforçar a luta por mais contratações, a Fenae e a Contraf-CUT iniciaram um abaixo-assinado por mais contratações.

:: Apoie e fortaleça a campanha, acesse o link e subscreva o abaixo-assinado: https://bit.ly/caixacontrataja.

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