A decisão do governo federal e do atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães, de não repor as vagas de quem aderiu aos sucessivos PDVs realizados desde 2016 pela empresa faz mais uma vítima: a carreira dos empregados.
Com a alteração do MN RH 040, que instituiu o “semáforo” para restringir a participação nos PSIs de quem está lotado em unidades classificadas pela empresa como “deficitárias” em termos da quantidade de empregados, para evitar que as unidades fiquem ainda mais sem pessoal. Assim, a mobilidade e perspectivas de carreira na empresa ficam comprometidas, e ela própria, evidentemente, perde com este processo.
A resposta que a direção da empresa deveria dar para garantir que as unidades tenham uma quantidade adequada de empregados é realizar mais contratações, e não canibalizar a si própria, criando mecanismos artificiais como este, que prejudicam à todos. Se há controvérsia sobre as possibilidades de reverter judicialmente este impedimento previsto no MN RH 040, a luta por mais contratações é a forma de resolver este problema.
A representação dos empregados na mesa permanente com a empresa deve pautar o assunto, mas, além disso, é importante que todos os empregados se engajem nas campanhas por mais contratações realizadas pelas entidades representativas.