O segundo evento virtual da etapa estadual do Talentos Fenae/Apcef 2020 premiou, neste sábado (17/10), os vencedores dos 3º, 2° e 1° lugares da categoria Artes Visuais (modalidades Desenho & Pintura e Desenho Infantil) do concurso cultural promovido pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae). Os premiados são empregados Caixa ativos, aposentados e pensionistas de todo o país, associados das 27 Apcefs (Associações do Pessoal da Caixa). 

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A premiação contou com apresentações musicais intercaladas de Carlinhos Brown, com vídeos depoimentos de artistas convidados, de participantes do concurso, além dos agradecimentos dos representantes de Fenae e da Apcefs a todos os associados que enviaram as suas obras nesta edição. A live teve início às 17h e pode ser acompanhada pelos empregados da Caixa, seus familiares e amigos pelo Facebook e pelo YouTube da Fenae.

A âncora de telejornal e colunista, Aline Midjei, comandou a transmissão de um estúdio no Rio de Janeiro, seguindo os protocolos de segurança com equipe reduzida e todos de máscara, mantendo o distanciamento social. Esta é a 5a edição do Talentos Fenae/Apcef e a 1a em formato virtual por causa das regras sanitárias devido à pandemia do novo coronavírus.

O concurso cultural seleciona os melhores trabalhos em quatro categorias e oito modalidades: Foto e Filme (Foto e Filme); Artes Visuais (Desenho/Pintura e Desenho Infantil); Literatura (Conto/Crônica e Poesia) e Música (Composição e Interpretação). O primeiro evento virtual de premiação da etapa estadual foi realizado no sábado passado, dia 10/10.

Atenção ! Amanhã, domingo (18/10), acompanhe o terceiro evento virtual com a premiação dos vencedores da categoria Literatura (Conto/Crônica e Poesia). O último desta fase será o de Música (Composição e Interpretação), no dia 24/10.

A apresentadora, Aline Midjei, contextualizou a premiação do Talentos Fenae/Apcef, que neste ano teve participação recorde de obras inscritas, um total de 3.297. Na categoria Artes Visuais, foram inscritos 561 trabalhos de Desenho e Pintura e Desenho infantil, este último com a participação de artistas mirins, de dependentes dos associados.  

Carlinhos Brown emocionou com a sua voz e seu talento, tocando primorosas música do primeiro ao último bloco da live. Ao final, o instrumentista se apresentou com a Orquestra Maré do Amanhã, que ensina música clássica a crianças e adolescentes de uma das mais violentas favelas do Rio de Janeiro.   

A divulgação dos ganhadores foi realizada por ordem alfabética das Apcefs, conforme a letra inicial da unidade da federação. Premiando inicialmente os 3O lugares de Desenho/Pintura, sendo nove premiações, dos nove primeiros estados, e depois sucessivamente dos 2 O e 1 O lugares.

O evento-live foi acompanhado por grande número de internautas, com interações nas redes sociais com a hashtag #TalentosFenaeApcef, e no aplicativo Viva Fenae/Apcef que teve promoção especial para quem respondeu o quiz (perguntas) durante a apresentação. O público teve a disposição um QR Code para fazer doações, diretamente na tela da transmissão, para doar qual quer valor para o Movimento Solidário em prol das comunidades carentes Belágua no Maranhão.  

Incentivo a produção artística – Ao dar boas-vindas a todos os participantes do concurso cultural, o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto, pediu um minuto de silêncio pelo empregado da Caixa, Joabe Oliveira Santos, que morreu em um acidente automobilístico, na manhã deste sábado, quando se dirigia para a agência bancária, em Itamaraju (Bahia), onde iria trabalhar no atendimento emergencial. As condolências foram estendidas a todos os brasileiros, entre eles os muitos empregados da Caixa que morreram vítimas da Covid-19.

Foi justamente devido aos desafios trazidos pela pandemia que a Fenae e as Apcefs resolveram produzir esta edição do Talentos de forma virtual. “Diante das dificuldades e da tristeza da pandemia, foi um grande desafio decidirmos se faríamos o evento este ano. Decidimos, fomos ousados. Agora achamos que foi acertada a decisão, pois vem dando certo pelo número de inscritos, pelas maravilhas que se revelam e pelo sucesso do concurso”, disse Sérgio Takemoto.     

Nilson Moura, diretor Sociocultural da Fenae, ressaltou a importância de incentivar os empregados da Caixa a produzirem arte neste momento: “Apesar da crise sanitária, a arte e a cultural são importantes para aproximar as pessoas, mesmo que seja à distância como estamos fazendo neste momento”.     

Moacir Carneiro, diretor de Comunicação e Imprensa da Fenae, que acompanhou de perto todas as edições do Talentos e acompanha esse formato on-line, contou sobre a dúvida inicial diante do desafio de manter o concurso em época de pandemia. Ele destacou as pressões vividas pelos empregados da Caixa chamados para a linha de frente do atendimento emergencial e para o atendimento remoto. Moacir também agradeceu aos empregados da Fenae e aos parceiros na realização desse trabalho, lembrando a contribuição que a arte oferece para o bem-estar da pessoas. “Produzir arte é importante para as pessoas ficarem sadias”, observou.  

Carlos Lima (Caco), diretor de Esportes da Fenae, falou da satisfação de participar e da solução encontrada para a realização deste evento, com o uso das ferramentas de comunicação. Destacou o papel das 27 Apcefs, que congrega os empregados da Caixa, e contribuem para que as ações da Fenae sejam vitoriosas. Ele lembrou que o carinho para cada sócio nas Apcefs também contribui para a produção artística e para os momentos de reflexão no trabalho e na vida.  

Rita Lima, diretora de Relações do Trabalho da Fenae, falou como a arte pode melhorar o dia a dia do empregado Caixa neste momento de pandemia: “As artes são a expressão da criatividade humana. As artes curam e transformam. Os empregados da Caixa entenderam isso e atenderam ao chamado da Fenae, para produzir arte. Eu os parabenizo, aos homens e as mulheres, que neste momento de isolamento, de retirada de direitos, mesmo nesse ambiente de dificuldade, esses trabalhadores conseguiram criar e nos trazer esperança, beleza e amor. A arte nos possibilita isso”, agradeceu Rita Lima, ao qualificar o projeto como uma ação de resistência, por isso é fundamental manter a Caixa 100 por cento pública. 

Rachel Weber, diretora de Políticas Sociais da Fenae, avaliou a participação das mulheres nessa edição do Talentos e como a arte pode ajudá-las a retratarem suas diferentes realidades no Brasil a fora. “A gente sabe que talento não escolhe cor, nem gênero para se manifestar. A visão da mulher é muito importante para trilhar caminhos. Observo que na participação do concurso Talentos Fenae/Apcef as mulheres estão em pé de igualdade na produção de arte”, disse Rachel Weber, a também elogiar a contribuição e a sensibilidade dos os artistas mirins participantes. 

Premiados, suas obras e uma selfie – Apresentadora Aline Midjei também conversou diretamente com premiados da categoria Artes Visuais do Talentos, que estavam conectados na live, e ainda tirou foto juntos. Daniela Pessoa, associada da Apcef de Sergipe, foi uma das premiadas, com a obra “Entrelaçados”, em sua terceira participação no concurso Talentos. Daniela contou que “Entrelaçados” exprime muito do sentimento necessário neste momento tristezas; de distanciamento trazidos pela pandemia: “É hora de todos criarem laços. É necessário que as pessoas se unam e procurem contatos. Ninguém larga a mão de ninguém”.  

Josimilson Sales, associado da Apcef de Roraima, também falou um pouco sobre a obra que produziu intitulada “Símbolo do Brasil”. Ele disse que a composição que fez, ao utilizar folhas secas e outros materiais naturais, expressa a mensagem que gostaria de transmitir ao Brasil atual. Mensagem de esperança e de preservação dos recursos naturais, em especial da Amazônia que a cada dia vem sendo mais e mais devastada.  

Interação – Os internautas foram informados, por meio de vídeos e das apresentações de Aline Midjei, sobre as últimas ações institucionais da Fenae, em colaboração das Apcefs. A exemplo do lançamento esse ano o documentário “Não toque em meu companheiro” que agora já pode ser conferido nas plataformas de streaming: Vivo Play, Net Now, “Luk”, Oi Play, iTunes e Google Play. Do fomento à educação e ao conhecimento por meio da plataforma Rede do Conhecimento que oferece mais de 120 cursos em diferentes áreas para os empregados da Caixa associados das Apcefs e seus dependentes. 

O programa “Eu Faço Cultura” criado para fomentar a cultura também foi lembrado. Com a destinação de até seis por cento do Imposto de Renda devido, os empregados da Caixa apoiam a cultura, espalham a cultura e compartilham muito amor Brasil a fora. 

Além das vantagens do app Viva Fenae/Apcef que reúne todos as ações realizadas e sempre oferece premiações e das vantagens de ser associado a uma das 27 Apcefs espalhadas pelo Brasil. Acesse o site www.fenae.org.br/associacao e faça sua associação on-line, de forma rápida e segura por apenas R$ 49,90 pelos primeiros 60 dias! 

Artistas incentivam – Mazola Marcnou, de 20 anos, o jovem talento da zona sul de São Paulo começou a pintar há apenas quatro. Seu estilo, feito nas ruas, é o Graffiti Realismo, em que reproduz fotos de pessoas. 

Rubens Belém – O artista plástico falou, em vídeo, sobre obras e artistas que o inspirou. Autoditada, Rubens Belém mora há mais de 30 anos em Manaus e começou a desenhar e pintar aos 10 anos. Suas obras são ricas em detalhes, com cores vibrantes e muita delicadeza ao registrar uma Amazônia exuberante. Suas obras já participaram de exposições e mostras em Portugal e Itália. 

Marcela Cantuária – A artista plástica carioca compartilhou suas experiências com os empregados da Caixa, exibindo uma de suas obras: “La Larga Noche de los 500 años” , a qual em 2019 expos na galeria A Gentil Carioca, mesmo ano em que realizou “Suturar Libertar”, que lotou três salas do Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, e participou das coletivas “Histórias Feministas”, no MASP e das residências PAOS GDL no México e Kaaysa em São Paulo. Marcela já foi convidada a participar da residência FountainHead, em Miami, nos EUA, e de uma exposição no Museu Instituto de América, na Espanha. Também teve 17 pinturas na Independent Art Fair de Nova York.  

 

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