Termina nesta sexta-feira, 17 de julho, o prazo do Projeto Remoto, prorrogado pela direção da Caixa no início do mês. Diante do crescente número de pessoas contaminadas em todo o país, é de extrema importância que a maior quantidade possível de empregados permaneça em regime de teletrabalho.

O próprio presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em entrevista à CNN no início do mês, teceu elogios à eficiência do trabalho remoto, pois reduziria custos da empresa.

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No início do mês, em um flagrante desrespeito aos empregados, a Caixa só anunciou a prorrogação do Projeto Remoto no dia seguinte ao término do prazo (30/6), o que causou grande estresse e indignação. Sequer aos trabalhadores dos grupos de risco a Caixa havia informado qualquer orientação.

É importante enfatizar que, no início da pandemia, as entidades que representam os empregados reivindicaram dos bancos (incluindo a Caixa) medidas que protegessem os bancários da exposição ao coronavírus.

Entre as medidas acordadas na Caixa ficou definido que quase a totalidade do pessoal das áreas-meio e 70% dos trabalhadores das agências (em sistema de rodízio) ficariam no teletrabalho, de forma a manter as atividades da empresa e o atendimento presencial para dar conta dos serviços essenciais elencados pelo Decreto 10.282/20.

No entanto, de maneira unilateral e sem qualquer justificativa, necessidade ou planejamento, a direção da Caixa tem determinado a volta de parte das equipes das áreas-meio ao trabalho presencial.

O teletrabalho tem problemas, mas, neste momento, sua continuidade é necessária para a preservação da vida e o cuidado com a saúde tanto dos empregados da Caixa como de toda a população.

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