Empregados das áreas-meio da Caixa foram surpreendidos, no fim de semana, com uma convocação para auxiliar no atendimento à população a partir desta segunda-feira (4), para pagamento do Auxílio Emergencial.
A direção da Caixa, ao invés de buscar soluções definitivas para o problema (que passam por ampliar o investimento em TI), opta por, mais uma vez, sobrecarregar os empregados, tirando força de trabalho inclusive de áreas que também sofrem com falta de pessoal e não tiveram queda na demanda durante a quarentena.
Sem orientações e segurança adequados, foi dito que os empregados teriam a opção de escolher para qual agência iriam. A escolha, porém, não foi respeitada e, no domingo, os empregados foram comunicados a comparecer em outras unidades.
Em entrevista coletiva na sexta-feira, 1º de maio, o presidente da Caixa anunciou a contratação de cerca de 5 mil pessoas, entre seguranças desarmados e recepcionistas, para atuar organizando as filas durante o pagamento do Auxílio Emergencial.
Empregados da Caixa têm relatado agressões, inclusive físicas, durante o trabalho de orientação das filas. Algumas agências da Caixa foram depredadas no sábado, 2 de maio, quando a população descobriu que não abririam (a grande mídia anunciou a abertura, mas não deixou claro que não seriam todas as unidades).