Nota publicada no jornal O Globo, no dia 21 de julho, afirma que as vendas de ativos continuam, e os próximos alvos seriam as últimas participações acionárias detidas pelo FGEDUC, fundo multimercado constituído em 2010 e administrado pela Caixa que tem como objetivo mitigar os riscos das operações do FIES.

As duas ações que restam no fundo (que vendeu, em fevereiro deste ano, sua participação no IRB, por R$ 2,46 bilhões) são os papéis ordinários – com direito à voto – dos bancos federais BNB e BASA. A participação do fundo no BNB é de 34,97% das ações do banco, e no BASA, de 35,18%. O fundo é, portanto, o maior acionista individual destes bancos depois da União.

Caso a notícia publicada no jornal O Globo (que até o momento não foi desmentida pela Caixa) se confirme, o FGEDUC abrirá mão de ativos com alto potencial de valorização, como ocorreu na venda das ações do IRB. As ações do BNB, desde a o momento em que passaram a compor o patrimônio do fundo, em junho de 2014, acumularam ganhos de 193% (cotação de 02/07/2014, a R$ 19,10/ação ante cotação de 22/07/2019, a 56,00/ação, de acordo com a B3). Será, também, um caso peculiar (se não único) de fundo multimercado que aplica em apenas uma classe de ativos. Mais um case da atual administração da Caixa.

 

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