A busca pela qualidade de vida talvez seja o maior atrativo oferecido pela corrida de rua atualmente. Muitas pessoas procuram essa modalidade para movimentar o corpo e, também, pelo contexto sociocultural.

Para Inez Sayuri Sataka, que participou com a família em todas as etapas das Corridas da Fenae deste ano, promovidas pela APCEF/SP, o esporte tem um aspecto ainda mais importante.

É que o seu filho mais novo, Rafael Tatsuya Sataka, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), fez da corrida seu melhor remédio. “Essa atividade física para o Rafael foi muito positiva. Ele apresentou melhoras na questão cognitiva, na coordenação e ficou mais sociável”, conta Inez, e lembra que o filho tinha pânico de lugares cheios e com muito barulho.

A partir disso, mãe e filho passaram a treinar corrida, participar de eventos e levar a bandeira do autismo nas competições.

“Até os 10 anos o Rafael só tomava remédios, mas ele ainda tinha crises e efeitos colaterais. Com o tempo percebi que não estava evoluindo bem. Então decidimos investir em terapias alternativas e concentrar o tratamento na equoterapia, natação, psicopedagoga, fonoaudióloga e corrida. Agora levamos para as pessoas essa nossa experiência”, conta Inez.

A corredora disse que a primeira prova que fizeram juntos, em família, foi a do GRAACC, depois no clube e a última em Suarão. “Foi uma experiência incrível e a mensagem que queremos passar para as famílias é que a atividade física é capaz de mudar a vida do autista”.

:: A inclusão de todas as pessoas nos eventos promovidos pela APCEF/SP são alguns dos princípios da Associação a fim de promover, cada vez mais, momentos de lazer e integração, sem distinção.

:: Clique aqui e veja mais imagens da Corrida Fenae-APCEF em Suarão.

Compartilhe: