Na segunda-feira, 13, o Valor Econômico divulgou informações quanto ao processo de oferta inicial de ações (IPO) da operação de seguro da Caixa.

De acordo com a publicação, além da Caixa iniciar o processo de escolha dos bancos de investimentos que vão coordenar a oferta inicial de ações (IPO) de sua empresa de seguridade, o banco também vai lançar na próxima semana processo para mais três joint ventures, essas nas áreas de grandes riscos, saúde e planos odontológicos.

Ainda há o projeto de privatizar loterias, seguros, cartões e gestão de recursos.

Sobre o processo, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães afirmou na sexta-feira, 10, que a proposta de abrir o capital da Caixa Seguridade “será realizada e será no segundo semestre”.

No mesmo dia, em publicação no site da Caixa, o presidente afirmou que “a Caixa não será privatizada na atual gestão”.

Aparentemente o processo de privatização da Caixa segue um roteiro diferente dos convencionais.

As estratégias adotadas para esvaziamento do banco público seguem a lógica da redução da participação da Caixa no mercado e oferta do balcão de negócios com rede de distribuição, novos parceiros comerciais para áreas de seguros habitacional e residencial, capitalização, consórcios e seguros de automóveis.

“Mais de 90 milhões de pessoas utilizam algum serviço ou produto da Caixa, a empresa tem grande potencial e isso interessa muito aos bancos privados”, reforça o diretor da APCEF/SP Edvaldo Rodrigues.

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