O debate da manutenção do programa de assistência à saúde dos empregados da Caixa, o Saúde Caixa, não se encerra com a Campanha Nacional e algumas garantias preservadas no Acordo Coletivo.
A luta pela permanência e sustentabilidade do programa, no modelo vigente, conquistado pelos empregados, deve ser constante.
“Devemos estar atentos e acompanhar todos os debates referentes aos valores destinados ao custeio”, diz a diretora da APCEF/SP e membro do Conselho de Usuários do Saúde Caixa, Ivanilde de Miranda.
A diretora argumenta também que “é importante conhecer quanto se arrecada e o quanto se gasta com o programa de assistência dos bancários da Caixa”.
Todo final de ano, os conselheiros eleitos devem acompanhar e avaliar os relatórios para propor, ou não, ajustes necessários e justos ao equilíbrio do plano.
Para que o debate seja feito com clareza no Conselho de Usuários do Saúde Caixa é preciso que a direção do banco apresente os números conclusivos dos relatórios financeiros e atuariais de 2016, 2017 e 2018.
Para se ter uma ideia da dança dos números, em datas diversas de reuniões com o Conselho de Usuários, em apresentações em Power Point, a Caixa informou diferentes números relativos aos valores de arrecadação como, por exemplo, de mensalidades e coparticipações dos titulares referentes ao mesmo exercício (2016) e estranhamente a cada apresentação os números vão diminuindo.
Mês – 2018 | Valores apresentados |
Abril | R$ 416 milhões |
Setembro | R$ 399 milhões |
Dezembro | R$ 369,6 milhões |