A adesão à greve geral contra a reforma da Previdência, que será realizada na segunda-feira 19, cresce em todo o país. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais estão mobilizando suas categorias para realizar uma grande paralisação nacional contra a proposta do governo Temer que, se aprovada pelo Congresso Nacional, acabará com a aposentadoria de milhões de brasileiros e brasileiras.

“Temos de aumentar ainda mais a pressão nos deputados. Quem aprovar o fim da aposentadoria pode vestir o pijama, pois pra Brasília não volta. Nunca mais vai ser eleito”, afirma o presidente da CUT, o bancário Vagner Freitas. “Independentemente do dia em que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia colocar a proposta em votação, o dia 19 é dia de parar Brasil”, acrescenta.

E em todo o Brasil, as CUTs estaduais já estavam organizadas e mobilizadas para lutar contra mais esse retrocesso. Muitas assembleias já foram feitas e atos marcados.

Bancários fazem assembleias –  Desde a quinta-feira 8, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região realiza assembleias nos locais de trabalho para consultar a base sobre a adesão à paralisação. As assembleias também foram realizada na sexta 9 e continuam nesta quarta-feira 14 e quinta-feira 15. Para informações de assembleias em outras regiões do estado procure o sindicato mais próximo. 

Em São Paulo, várias outras categorias já realizaram assembleias e decidiram cruzar os braços no dia 19. Entre elas, motoristas de ônibus – que já marcaram nova assembleia no dia 16 para organizar a paralisação –, e professores das redes estaduais e municipais. Outras categorias que já haviam fechado posição pela greve, caso a reforma entrasse em votação, como metroviários vão realizar assembleias para ratificar a decisão.

Na capital paulista, tem ato público marcado para às 16h, em frente ao MASP, na Avenida Paulista.

No ABC, já aprovaram a greve em assembleia popular metalúrgicos, bancários, servidores e químicos, entre outras categorias.

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