Em defesa da soberania nacional, hoje ameaçada por privatizações e desmontes nas empresas e serviços públicos, trabalhadores e representantes de entidades das mais diversas categorias e segmentos sociais realizam no próximo dia 3 de outubro um grande ato no Rio de Janeiro. A concentração será às 11h em frente ao prédio da Eletrobras, na avenida Presidente Vargas 409.

A ratificação da data e organização da manifestação foram discutidos ontem (21) durante reunião do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas no Rio, da qual participaram representantes de trabalhadores bancários (Caixa, BB, BNDES), petroleiros, eletricitários, moedeiros, comércio de minérios e derivados de petróleo e de Furnas e entidades como CUT (estadual e nacional), Fenae, Contraf-CUT, CNTE, Dieese, Frente Brasil Popular, Plataforma Operária e Camponesa da Energia, Levante da Juventude, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e Movimento Cristianismo e Transformação Social, entre outros.                       

Após a concentração os manifestantes seguem em caminhada até a sede do BNDES, onde haverá uma parada, e depois rumo à Petrobras, onde o ato deverá ser encerrado por volta das 16h. A orientação do Comitê é que as diversas categorias e movimentos promovam atividades também em suas bases e com a população nesse dia. Foram definidos grupos de trabalho, comunicação, organização e logística para das suporte à atividade, e novas informações deverão ser divulgadas em breve pelo site do comitê (comiteempresaspublicas.com.br), facebook (/comiteempresaspublicas) e e-mail (publiccomite@gmail.com).

Frente – A capital fluminense também sediou, na noite de ontem (21), o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos. A coordenadora do Comitê, Rita Serrano, que também representa os empregados da Caixa no Conselho de Administração do banco, participou do evento, destacando a importância dessas instituições no desenvolvimento do País e a necessidade de que sejam respeitados os direitos de seus trabalhadores.

A Frente foi lançada no Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, e contou com a presença dos parlamentares Lindbergh Farias (senador pelo PT), Wadih Damous e Luiz Sérgio (deputados federais – PT), Carlos Minc, Paulo Ramos e Gilberto Palmares (deputados estaduais pelo RJ, o primeiro sem partido e os demais pelo PSOL e PT, respectivamente) e o vereador Reimont, além do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto Von der Osten, e a presidenta do Sindicato local, Adriana Nalesso, entre outros.

“Temer reduz cada vez mais o papel dos bancos públicos, como vem fazendo com a Caixa, o Banco do Brasil e o BNDES, em benefício do setor privado”, afirmou Rita Serrano, ressaltando que os bancos públicos não constam da lista das estatais a serem privatizadas porque a privatização destas instituições se faz através da entrega de empresas coligadas e do sucateamento, cedendo, desta forma, espaço para a ampliação dos negócios dos bancos privados. “É preciso dialogar com os diferentes segmentos da sociedade e construir um processo de resistência às privatizações”, defendeu, lembrando que a mídia passa para a população a ideia de que o que é público não funciona e que o que é bom é o privado, sendo necessário desmistificar este conceito.

Confira a cobertura do evento em https://www.bancariosrio.org.br/noticia?id=2559 e veja, na agenda, novas atividades programadas para a defesa dos bancos públicos.

 

Fonte: Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas

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