A Caixa anunciou, na sexta-feira (14), a volta do Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE). Na primeira fase, encerrada em 31 de março, a meta da direção da Caixa era desligar 10 mil trabalhadores. No entanto, segundo a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), foram 4.645 adesões ao plano.

“Os empregados da Caixa estão sufocados, extrapolam a jornada diariamente e estão com problemas de saúde por conta do assédio e a situação vai ficar ainda pior com a saída de mais trabalhadores”, explicou o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra.

Assim como aconteceu nos anos 90, a política do governo é de desmonte e enfraquecimento do banco com a saída de mais e mais trabalhadores.

“A direção da Caixa é incoerente. Autoriza abrir agências mais cedo e aos sábados para dar conta do atendimento de quem tem direito de sacar o dinheiro das contas inativas do FGTS e, ao mesmo, faz um plano para incentivar a saída de trabalhadores”, lembrou o diretor-presidente da Associação. “Assim como aconteceu na primeira fase do programa, não há qualquer sinal de reposição de vagas, o que piora as condições de trabalho e afeta diretamente o atendimento à população”, finalizou.

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